Poesia e Veneno

Poesia sem regras


quarta-feira, 6 de julho de 2011

ABRIGO NA NOITE

Ano 2006
Cercado pelas grades da cidade grande,
Querendo liberdade e sendo vigiado
Olhares cautelosos pela madrugada
Suspiro mal contido em meio ao vento frio
Verdades traduzidas em sinais de guerra, linguagem, liturgia, dialeto fútil.
Membranas, mãos atadas, laringe viciada, vícios,verdades, sexo e vaidades.
Querosene combustível para se levantar ,vaidade um passo em falso para se espatifar.
Vida fácil, falso poder, suave vacilo, doce veneno...
E então... raiar do dia...

Nenhum comentário:

Postar um comentário